"na cidade não consigo sonhar"... mas a luta é necessária, não pode esperar! e uma vez rendida ao cansaço, o sono abre portas ao sonho, de tão urgente e inevitável que é... perante um dos finais mais bonitos de sempre, só me veio isto à memória:

"eles não sabem, nem sonham
que o sonho comanda a vida
e que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança"

este poster lindo <3

antes de sequer inaugurar a sua primeira exposição, um artista vê-se estrangulado pelas suas próprias ambições, as espectativas da família, e o racismo, por vezes disfarçado de fetichismo, nas elites da arte contemporânea. a somar a tudo isto, um peso particularmente difícil de carregar: o conflito interno que é capitalizar as memórias da sua falecida mãe. porque quando mais pessoal se torna o processo criativo, mais perversa é a mercantilização da arte — eis a receita para o verdadeiro artista incompreendido